Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Nicodemos em Bauru - Notícias de lá ...



NICODEMUS, OU “QUEM É VIVO SEMPRE APARECE”
João Nicodemus, ou simplesmente Nico, marcou a cena cultural bauruense há no máximo duas décadas atrás. Junto com uma turma que muita falta faz, promovia concorridas aulas poéticas, com um varal estendido em plena Batista de Carvalho. Bons tempos. Uma última imagem que tinha dele era vê-lo caminhando pelas ruas tocando seu saxofone e em alguns casos, uma rabeca, da qual todos amigos devem ter saudades. Antes disso, conheci uma ampla casa, toda transada num estilo de fazer inveja, meio hippie, estilo tropicalista, onde morava (lá pelos lados da vila Falcão) com a companheira Rosângela e o filho João (hoje, um campeão de xadrez e como meu filho, muito maiores que os pais). Vou pedir a ele algumas de suas poesias e publicar por aqui.

Nico voltou, ou melhor, está passando uns dias pela cidade, revendo amigos e ficando mais perto do filho. Fui vê-lo ontem no Bar Aeroporto, junto a uma turma ocupando umas três mesas, numa noite onde a fiscalização do fumo queria marcar presença e se mostrar atuante. Sentamos longe do músico, mas vibramos com a vitalidade do poeta e instrumentista. Continua morando e atuando no Nordeste, primeiro em Fortaleza, depois no Crato e agora, em João Pessoa. Continua também a mesma doce pessoa, sensível, atencioso e cortes. Estar ao lado dele é a comprovação de que “simpatia gera simpatia”. Na saída, tive que levar uns amigos e acabei esquecendo de comprar seu CD. Nos próximos dias o caço pela cidade, para ter essa preciosidade tocando na vitrolinha do meu carro. Nico continua fininho, mantendo o mesmo peso de décadas atrás (como consegue?) e com o mesmo astral, numa versão cada vez mais enriquecida, agora cheia de variações nordestinas.


Por Mafuá do HPA
*Nicodemos por onde passa, deixa um rastro de saudade.
Um abraço, querido !
Socorro Moreira

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