Heládio Teles Duarte é um médico competente e um cidadão com o sentimento do mundo...
Ele tem uma visão das paisagens no sentido mais puro do humanismo. E vê o mundo deixando fragmentos da sua visão gravadas na teleobjetiva que o acompanha sempre.
Heládio sabe que as paisagens e as construções feitas pelos homens têm seu lugar na história. Sabe que os espaços urbanos, os imóveis que fizeram parte da vida de uma cidade e das pessoas devem ser preservados. Não somente para encher os olhos, mas, também, para relembrar de coisas boas que ali ocorreram.
Quantas vezes não temos vontade de entrar em um edifício e lembrar um momento da nossa vida, dos nossos antepassados, de resgatar histórias ali plasmadas...
Estes bens urbanos – sejam históricos, edificados ou ambientais – têm um significado importante na nossa formação, na nossa identidade como pessoas que fazem parte de uma sociedade, seja ela coerente e cônscia de suas responsabilidades para o ambiente urbano ou não.
No último domingo vi as duas fotos acima feitas por Heládio. Na primeira, vemos os escombros de um dos prédios mais bonitos que existiu em Crato: o antigo Grande Hotel, onde nos baixos funcionava a Cinelândia. Hoje o que foi um conjunto arquitetônico lembra uma foto recente de Bagdá.
No outra foto, Heládio clicou a invasão dos ambulantes que se apossaram da Praça da Sé e a transformaram num mercado persa.
Resta a esperança de que os poderes públicos revertam o triste estado atual desses dois espaços urbanos...
Fotos: Heládio Teles Duarte
Texto: Armando Lopes Rafael
Ele tem uma visão das paisagens no sentido mais puro do humanismo. E vê o mundo deixando fragmentos da sua visão gravadas na teleobjetiva que o acompanha sempre.
Heládio sabe que as paisagens e as construções feitas pelos homens têm seu lugar na história. Sabe que os espaços urbanos, os imóveis que fizeram parte da vida de uma cidade e das pessoas devem ser preservados. Não somente para encher os olhos, mas, também, para relembrar de coisas boas que ali ocorreram.
Quantas vezes não temos vontade de entrar em um edifício e lembrar um momento da nossa vida, dos nossos antepassados, de resgatar histórias ali plasmadas...
Estes bens urbanos – sejam históricos, edificados ou ambientais – têm um significado importante na nossa formação, na nossa identidade como pessoas que fazem parte de uma sociedade, seja ela coerente e cônscia de suas responsabilidades para o ambiente urbano ou não.
No último domingo vi as duas fotos acima feitas por Heládio. Na primeira, vemos os escombros de um dos prédios mais bonitos que existiu em Crato: o antigo Grande Hotel, onde nos baixos funcionava a Cinelândia. Hoje o que foi um conjunto arquitetônico lembra uma foto recente de Bagdá.
No outra foto, Heládio clicou a invasão dos ambulantes que se apossaram da Praça da Sé e a transformaram num mercado persa.
Resta a esperança de que os poderes públicos revertam o triste estado atual desses dois espaços urbanos...
Fotos: Heládio Teles Duarte
Texto: Armando Lopes Rafael
2 comentários:
Imagens deprimentes, denunciadoras... Imagino o coração de Heládio...
-O quanto lhe custou fotografar tudo isso, que também é poluidor da alma.
Abraços, Armando.
Como já comentei, ao ver o Grande Hotel destruído, pela primeira vez não contive as lágrimas... Achei que um pedaço de mim, de minha história tinha ido embora com esse torrãozinho do Crato que não existe mais... Vergonhoso isso!
Abraço, Armando
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