Não existe dilema maior para um jovem do que o instante em que ele se depara, de forma quase que repentina, com fim da adolescência e o início da vida adulta e, durante essa intercessão, ter que definir, em regime de urgência, os seus planos para o futuro.
Para muitos, essa passagem, se não bem orientada, poderá, nos momentos subsequentes da vida, provocar efeitos desastrosos, como traumas, seqüelas e descaminhos tutelados pela criminalidade e pela droga.
Mesmo para os preparados e orientados, que buscam ter uma integração social nos limites do esperado para uma sobrevivência digna, ainda assim a realidade do momento exigirá deles algo mais que simples conhecimentos gerais, integridade e competência pessoais. Nessa sua incursão desafiante ao mundo do desconhecido, o individuo precisará, de forma inequívoca, fazer uso das ferramentas abalizadoras conhecidas como eficiência e eficácia, sem as quais é humanamente impossível transpor as barreiras impostas pela conjuntura evolutiva da humanidade.
Por eficiência entende-se ser a ação em que se produz o efeito desejado com o mínimo de tempo, esforço, custo ou desgaste.
Já a eficácia é tudo isso somado à qualidade, à satisfação, ao prazer e ao amor pela incumbência atribuída... Enfim, é a excelência que só um ser de visão pode dar em prol do seu ofício, de si mesmo e das necessidades coletivas.
Nos casos específicos dos concorridos mercados de trabalhos, sejam estes de caráter formal ou não, é desse tipo de pessoa (eficiente e eficaz) que eles precisam, notadamente para o crescimento e sustentabilidade de seus resultados programados.
Dessa forma, no nosso dia-a-dia desafiante, é quase impossível uma sobrevivência ascendente, e proba, munida tão somente de uma boa educação escolar, de um rico currículo de vida, ou de uma ilibada conduta pessoal. Pois, assim como em outras atividades do homem no mundo moderno, a bolsa de emprego, de todos os nichos mundiais, foca e tem como alvo, o recurso humano qualificado, diferenciado pelas ferramentas da eficiência e da eficácia.
Mas, como prover o indivíduo desses instrumentos estratégicos?
Como, e de que forma, prepará-los nesses exatos perfis para que ele concorra, vença e se mantenha em evidência no meio de uma sociedade cada vez mais seletiva?
No nosso despretensioso entendimento, essa possibilidade está sedimentada nas bases preliminares oriundas de uma profícua educação dada pela família aos filhos, na qualidade das doutrinas escolares repassadas aos alunos e no apoio estrutural do estado oferecido aos cidadãos em formação.
Em cima de tudo isso, passando pela infância, adolescência até a fase adulta, faz-se necessário, sobretudo, que o próprio indivíduo seja a parte mais interessada e responsável em relação às expectativas que lhes estão sendo estrategicamente oferecidas.
Só dessa amaneira, de forma eficiente e eficaz, é que vislumbramos a possibilidade da reversão do quadro crescente de excluídos na atual conjuntura mundial.
Quiçá o cidadão, a sociedade e o estado consigam despertar para a importância dessas referências.
Quiçá seja você o primeiro a dar esse importante passo.
Quiçá todos entendam que esse apelo não é apenas um modismo filosófico de vida, ou uma teoria hipócrita e desnecessária criada por um qualquer, mas um meio real e estratégico de superação humana.
Roberto Jamacaru de Aquino
Quiçá todos entendam que esse apelo não é apenas um modismo filosófico de vida, ou uma teoria hipócrita e desnecessária criada por um qualquer, mas um meio real e estratégico de superação humana.
Roberto Jamacaru de Aquino
Nenhum comentário:
Postar um comentário