Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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sábado, 22 de agosto de 2009

Elas fazem aniversário nesse domingo - 23 de Agosto- Por Socorro Moreira

Glória Pires

Filha da produtora e empresária Elza Pires e do ator Antônio Carlos Pires, tem uma irmã chamada Linda Pires. Na década de 1970, namorou o filho de Chico Anysio, Anizinho (Nizo Neto). Já foi casada com o ator e cantor Fábio Jr, pai de sua filha, Cléo Pires, que hoje também é atriz. Atualmente, é casada com o músico Orlando Morais, com quem tem três filhos, Antonia (1992), Ana (2000) e Bento (2004).

Estreou na televisão com apenas cinco anos de idade, em 1969, na telenovela A Pequena Órfã, da TV Excelsior. Depois, em 1972 trabalhou ao lado do pai e do humorista Chico Anysio em Chico City, ainda na época da TV em preto e branco.
Durante a década de 1970, participou de diversos programas da linha de shows da TV Globo, como Satiricom, Faça Humor, Não Faça Guerra e Chico em Quadrinhos. Participou ainda de mais duas novelas, ambas assinadas por Janete Clair, O Semideus (1973) e Duas Vidas (1976).
Considerada a "Dama das Novelas", fez o seu primeiro papel marcante na história das telenovelas em Dancin' Days (1978), de Gilberto Braga. Seu ótimo desempenho na trama, rendeu-lhe o papel de protagonista da novela Cabocla (1979), de Benedito Ruy Barbosa.
Na década de 1980, integrou o elenco de diversas produções, entre elas: Água Viva e Louco Amor, de Gilberto Braga, As Três Marias, de Wilson Rocha, Partido Alto, de Aguinaldo Silva e Glória Perez, Direito de Amar, de Walther Negrão, e da minissérie O Tempo e o Vento, de Doc Comparato, com a colaboração de Regina Braga. Importante ressaltar que, a atriz queria tanto interpretar a personagem Ana da Terra que pediu ao diretor Daniel Filho para desempenhar o papel.
Outra contribuição importante na TV foi em Vale Tudo, que é considerada por muitos como a melhor novela das 21h do país, por mostrar o Brasil de forma tão realista. Na trama, destacou-se como a terrível vilã Maria de Fátima e levou o título também da filha mais ingrata da televisão.
Na década de 1990, acumulou participações em: Mico Preto, de Marcílio Moraes, Leonor Bassères e Euclydes Marinho, O Dono do Mundo, de Gilberto Braga, O Rei do Gado, de Benedito Ruy Barbosa, Anjo Mau, remake de Maria Adelaide Amaral, Suave Veneno, de Aguinaldo Silva, e na minissérie Memorial de Maria Moura, de Jorge Furtado e Carlos Gerbase; durante as gravações da última a atriz chegou a fraturar o cóccix.
Memorável a atuação da atriz como às gêmeas Ruth e Raquel, de Mulheres de Areia (1993), que lhe rendeu o prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) como melhor atriz do ano de 1993, além do Troféu Imprensa de Melhor Atriz de 1993.
Após três anos afastada das novelas, voltou à televisão em 2002, em Desejos de Mulher, de Euclydes Marinho, retomando parcerias antigas como a atriz Regina Duarte e o diretor Dênis Carvalho, com quem trabalhara em Vale Tudo.
Em 2005, protagonizou Belíssima, de Silvio de Abreu, e em 2007 esteve mais uma vez numa trama do autor Gilberto Braga, Paraíso Tropical. Nesse mesmo ano, recebeu o Prêmio Mário Lago, na homenagem dos Melhores do Ano, do programa Domingão do Faustão, da Rede Globo de Televisão.
Em toda sua carreira atuou somente em uma peça, no teatro, um espetáculo infantil. No cinema, estreou em 1981, no filme Índia, a Filha do Sol, de Fábio Barreto. Participou também de Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos, Besame Mucho (1987), de Francisco Ramalho, e Jorge, um Brasileiro (1988), de Paulo Thiago.
Em 1995, atuou em O Quatrilho, de Fábio Barreto. Por seu desempenho, recebeu três prêmios: dos Festivais de Havana e de Viña del Mar e da APCA. Em 1999, fez uma participação no filme Pequeno Dicionário Amoroso, de Sandra Werneck. Dois anos depois, integrou o elenco de A Partilha, de Daniel Filho, e em 2006, ao lado de Tony Ramos, e novamente dirigida por Daniel Filho, esteve na comédia romântica Se Eu Fosse Você, um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema brasileiro dos últimos anos.
A partir de 2008, decidiu dedicar-se ainda mais à família e junto com Antonia, Ana e Bento, além do marido, o músico Orlando Morais, foi morar em Paris. Também em 2008 filmou a continuação de Se Eu Fosse Você (Se Eu Fosse Você 2), e atuou no longa É Proibido Fumar, de Anna Muylaert. No inicio de 2009 atuou nas filmagens do longa metragem sobre a vida do presidente Luis Inacio Lula da Silva.
Foi artista na capa das seguintes trilhas sonoras de novelas: Direito de Amar (Nacional), O Dono do Mundo (Nacional), Mulheres de Areia (Nacional) e Belíssima (Nacional).
Gloria Pires tem lugar cativo e merecido no panteao das grandes atrizes brasileiras de todos os tempos, respeitada pela critica e profundamente amada pelo publico.
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Tônia Carrero

Nome artístico de Maria Antonieta Portocarrero Thedim (Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1922) é uma atriz brasileira.
Após longos anos de carreira, é considerada uma das mais consagradas atrizes do Brasil, com marcantes interpretações em cinema, teatro e televisão.
Apesar de graduada em educação física, a formação de Tônia como atriz foi obtida em cursos em Paris, quando já era casada com o artista plástico Carlos Arthur Thiré, pai do ator e diretor Cecil Thiré. Ao voltar da França, protagonizou o filme Querida Suzana. Foi a estrela da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, tendo atuado em diversos filmes.
A estréia em teatro foi no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), com a peça Um Deus Dormiu Lá em Casa, onde teve como parceiro o ator Paulo Autran. Após a passagem pelo TBC formou, com seu marido na época, o italiano Adolfo Celi e com o amigo Paulo Autran, a Companhia Celi-Autran-Carrero que, nos anos 50 e 60 revolucionou a cena do teatro brasileiro ao constituir um repertório com peças de autores clássicos, como Shakespeare e Carlo Goldoni, e de vanguarda, como Sartre.
Na TV, um dos seus personagens mais marcantes foi a sofisticada e encantadora Stella Fraga Simpson em Água Viva (1980), de Gilberto Braga. Tônia viria a trabalhar novamente com o autor, em 1983, na novela Louco Amor, dessa vez interpretando a não menos charmosa e chique Mouriel. Tanto em Água Viva como em Louco Amor, Tônia perdeu o papel da vilã para Beatriz Segal e Tereza Rachel, respectivamente. Mesmo assim os dois personagens que interpretou foram um sucesso.
É avó dos atores Miguel Thiré, Luísa Thiré e Carlos Thiré, que é casado com a atriz Isabela Garcia.
Wikipédia
* E quem foi que disse que eu não gosto de novelas ?
E quem foi que disse que é pecado gostar ?
Às vezes passo anos sem acompanhar um só capítulo. Às vezes passo tempos não perdendo , nem a pau. Tudo é uma questão de tempo para o ócio e prmissiva alienação.
Agora estou acompanhando Caminho das Índias. Nos intervalos venho pra cá, vejo as novidades, disparo uma postagem, ouso um comentário.
Mas fico ligada na história, no drama dos protagonistas. Quase nada é surpresa, mas curto os figurinos, músicas, maquiagens, danças , e a beleza dos atores - suas interpretações.
Glória Pires é rememorada desde a seu primeiro trabalho, em Dancing days ( nos anos 70).
A Tônia , eu costumava vê-la no cinema, como em "Tico-tico No Fubá , que reproduziu a vida de Zequinha de Abreu.
Porisso deixo que elas aconteçam. Imagem e homenagem.
Novela na Televisão é um entretenimento comum à todas as classes sociais brasileiras. E o nível da dramaturgia no Brasil é muito bom !
Na realidade, eu assisto novela , desde os tempos do rádio , do "Direito de Nascer", quando "PomPom com Protex" e o creme dental Kolynos eram patrocinadores.
Eu troco a novela por uma estrela, quando a noite me chama, mas ela nos últimos tempos está silenciosa e serena.
Socorro Moreira

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