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"Penetra surdamente no reino das palavras.
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Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Lolita - romance de Vladimir Nabokov



Lolita é o título de um romance em língua inglesa, de autoria do escritor russo Vladimir Nabokov, publicado pela primeira vez em 1955.

O romance é narrado em primeira pessoa pelo protagonista, o professor de poesia francesa Humbert Humbert, que se apaixona por Dolores Haze, sua enteada de doze anos e a quem apelida de Lolita. O professor, que já conta com uma certa idade, desde o início se define como um pervertido e aponta como causa um romance traumático em sua juventude.

Mas em função do início chocante, sem dúvida o livro ficou famoso como um dos romances mais polêmicos já publicados, tanto que antes de chegar ao público, foi rejeitado por diversas editoras.

A obra conta com diversas qualidades literárias e uma estrutura curiosa, que pode ser interpretada como uma mistura de diversos estilos cinematográficos: do início psico-erótico típico de um filme europeu, a história passa para um drama de periferia quando o professor vai morar em New Hampshire. Depois a ação lembra um road movie, com uma longa viagem de carro; passa para um romance de mistério, com o enigma de um perseguidor oculto; e no final se torna um drama policial, ao estilo de um filme noir.

Wikipédia

Um comentário:

Corujinha Baiana disse...

Li o livro, um furor na época, sem que minha mãe soubesse, no início dos anos 60, e também assisti à primeira versão para o cinema,dirigida por Stanley Kubrick (1962), com Sue Lyon,uma adolescente muito linda, no papel principal e James Mason o padrasto pedófilo.

Também assisti à última versão ( 1997 ) do diretor Adrian Lyne, com Jeremy Irons, onde aparece uma Lolita (Dominique Swan ) de maria chiquinha, e que mais parece uma macaquinha chita, pulando pra lá e pra cá , mascando chicletes o tempo todo, e que não nos convence em nada, muito menos como uma ninfeta .Simplesmente ridícula.

Apesar do clichê “o livro é muito melhor do que o filme” e termos conhecimento de que literatura é uma linguagem, e cinema é outra, “Lolita” (os dois filmes ) nos mostra apenas ecos do romance de Nabokov.

Enfim, em tempos de pedofilia, é impossível lembrar “Lolita”,seja o livro, seja o filme,sem que uma certa sensação de asco e revolta nos tome por inteiro.